Estradas

Ministério da Integração anunciou que recursos para obras estão contingenciados

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A chuva voltou à Região Central ontem e deve continuar até hoje em Santa Maria. De acordo com os meteorologistas, ela deve vir com menos intensidade do que a previsão inicial, que era de 100 milímetros até amanhã. Mesmo assim, o alerta preocupa as cidades da região, como o município de Rosário do Sul, que, na tarde desta quarta-feira, registrou chuva forte novamente. Em Restinga Seca, pelo menos nove comunidades do interior foram atingidas pela queda de granizo.

Por aqui, seis municípios da região já decretaram situação de emergência. Ainda na terça-feira, o governo do Estado do Rio Grande do Sul emitiu um decreto coletivo de emergência para cidades afetadas pela chuva, onde, ao todo, 14 prefeituras da região foram incluídas.

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A diferença entre os decretos, segundo o tenente Cesar Luís Bieger, coordenador adjunto da Defesa Civil do Estado em Santa Maria, é que o coletivo reduz a burocracia e as etapas para a liberação de recursos do governo federal. Além disso, o decreto emitido pelo governador acelera a chegada de ajuda humanitária aos municípios, como roupas, alimentos, produtos de higiene, limpeza e calçados.

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Na quarta-feira, o Piratini anunciou que as prefeituras mais afetadas pelas enchentes dos últimos dias receberão do governo estadual verbas para a reconstrução de infraestrutura e auxílio aos desabrigados.

Sem recurso para pontes

Na manhã de quarta-feira, dois técnicos da Defesa Civil nacional foram enviados pelo Ministério da Integração para Santa Maria. Eles chegaram por volta das 11h e sobrevoaram a cidade para observar os estragos causados pela chuva. À tarde, em reunião com os representantes da Defesa Civil dos municípios, eles repassaram orientações de suporte técnico para agilizar os repasses em situações de emergência.

Uma das maiores reclamações apresentadas pelos prefeitos foi a dificuldade para a recuperação de estradas, pontes e pontilhões que foram danificados no interior dos municípios. No entanto, o ministério avisou que os recursos para esse tipo de obra estão contingenciados.

– Aqui na região, há muitas questões relacionadas a estradas vicinais, mas é um tipo de prejuízo que o ministério não abarca mais, pois o governo entende que as prefeituras já dispõem de máquinas e retroescavadeiras para fazer os reparos emergenciais – explicou o capitão Alexsandro Goi, da Defesa Civil estadual.

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